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Turista multada em R$ 10 mil por tocar tartaruga-marinha em Fernando de Noronha, entenda o caso e por que isso é proibido

Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou uma família tocando uma tartaruga-marinha durante um banho em Fernando de Noronha. O registro levou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a autuar e aplicar uma multa de R$ 10.000 à visitante, que, segundo veículos, é de Florianópolis, por violar as regras de proteção da fauna na APA do arquipélago.


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O que aconteceu (resumo dos fatos)


  • O vídeo com a interação foi postado nas redes sociais em 26 de setembro; a autuação ocorreu dias depois pelo Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do ICMBio em Noronha.


  • A infração registrada foi por tocar e segurar uma tartaruga-marinha (relatada como Chelonia mydas em apurações jornalísticas).


Por que isso é proibido


  • Fernando de Noronha é Área de Proteção Ambiental com regras estritas constantes no Plano de Manejo; interagir com a fauna marinha (tocar, alimentar, perseguir) é vedado para proteger a integridade física dos animais e o equilíbrio do ecossistema. A conduta está prevista como proibida no Plano de Manejo da APA e embasa a autuação.


  • Toques e manipulações causam estresse, podem transmitir microorganismos, ferir a tartaruga ou alterar seu comportamento (por exemplo, impedir que retorne ao fundo ou à reprodução), com impactos que vão além do episódio isolado. Especialistas e matérias explicativas reforçam esses riscos.


Penalidade aplicada


  • O ICMBio informou ter emitido auto de infração e multa de R$ 10.000 à turista. Esse valor foi noticiado por diversos veículos e divulgado em canais oficiais/relacionados ao órgão. A autuação foi motivada pelo vídeo publicado nas redes sociais que serviu como prova do ato.


Como evitar incidentes, orientação prática para visitantes


  1. Mantenha distância: observe tartarugas, golfinhos e outros animais sem encostar. Use máscara e snorkel com calma, sem persegui-los.


  2. Não alimente nem tente segurar: mesmo “carinho” ou tentativa de fotos próximas pode ser dano.


  3. Registre com responsabilidade: evite publicar conteúdo que mostre infrações, além de ser prova contra o autor, incentiva comportamentos errados.


  4. Siga guias e as sinalizações: operadores locais e placas indicam limites de visitação e conduta.


  5. Aprenda antes de entrar no mar: conhecer regras e espécies locais reduz riscos para você e para a fauna.Fontes e matérias que explicam os motivos e as regras reforçam essas práticas.


O caso em Fernando de Noronha é um lembrete de que, em áreas protegidas, a aproximação aos animais não é apenas falta de educação ambiental, pode ser crime/infração com multas pesadas e consequências reais para a biodiversidade. Turismo responsável protege tanto quem visita quanto o patrimônio natural que atrai os visitantes.


Fonte: CNN Brasil



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