top of page

Tubarão-lixa Alaranjado com Olhos Brancos Surpreende Cientistas no Caribe

Estudo revela primeira ocorrência de albino-xantocromismo em tubarão e abre caminho para pesquisas sobre diversidade genética marinha.


Foto: Facebook/Parismina Domus
Foto: Facebook/Parismina Domus

Durante uma expedição de pesca esportiva nas águas do Parque Nacional Tortuguero (Costa Rica), pescadores e pesquisadores tiveram o encontro de suas vidas: um tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) adulto de aproximadamente 2 metros, exibindo uma coloração alaranjada brilhante e olhos totalmente brancos. Essa combinação rara, identificada como albino-xantocromismo, fusão de três condições genéticas incomuns (xantismo e albinismo), nunca havia sido documentada em peixes cartilaginosos no Caribe.


O fato de o animal ter sobrevivido até a idade adulta desafia premissas sobre a viabilidade biológica de seres com pigmentações tão distintas. A descoberta já estimula estudos para compreender os fatores genéticos e ambientais envolvidos.


Foto: Facebook
Foto: Facebook

Detalhes e Contexto Científico

  • Localização e circunstâncias - O tubarão foi avistado e capturado (posteriormente liberado) durante uma pescaria a cerca de 37 metros de profundidade, próxima a Tortuguero.


  • Condições genéticas observadas - Chamado de xantismo, o fenômeno resulta em pigmentação amarelada ou alaranjada por excesso de tons amarelos ou dourados, decorrente da ausência de pigmento vermelho. A coloração alaranjada intensa, combinada com olhos brancos sem íris visível, sugere uma condição ainda mais rara: albino-xantocromismo.


  • Importância inédita no reino animal marinho - É o primeiro caso registrado de xantismo em peixes cartilaginosos (como tubarões, raias e quimeras) nas águas do Caribe, uma ocorrência sem precedentes.


  • Implicações para sobrevivência e ecologia - Tubarões-lixa geralmente possuem coloração marrom que favorece a camuflagem no fundo marinho. A coloração brilhante e os olhos brancos normalmente aumentam a visibilidade a predadores, o que eleva os riscos de sobrevivência. Ainda assim, a robustez do animal indicou que ele alcançou a idade adulta, o que desafia expectativas científicas.


    Perspectiva científica futura - Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande (UFRGS) e outras instituições envolvidas destacam a necessidade de investigações aprofundadas sobre possíveis influências genéticas ou ambientais nessa manifestação. A dúvida que move novas pesquisas é: trata-se de um evento isolado ou evidência de uma tendência genética ainda desconhecida na população local?


Fonte: Correio Braziliense



Comentários

Não foi possível carregar comentários
Parece que houve um problema técnico. Tente reconectar ou atualizar a página.
bottom of page