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Telescópio Euclides capta raro 'Anel de Einstein', confirmando previsões de 110 anos

Atualizado: 17 de jul.

Imagem do anel de Einstein GAL-CLUS-022058-38303, formada com observações feitas em diferentes comprimentos de luz (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/Hubble/Saurabh Jha, Rutgers the State University of New Jersey/L. Shatz)
Imagem do anel de Einstein GAL-CLUS-022058-38303, formada com observações feitas em diferentes comprimentos de luz (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/Hubble/Saurabh Jha, Rutgers the State University of New Jersey/L. Shatz)


O telescópio espacial Euclides, da Agência Espacial Europeia (ESA) com colaboração da NASA, realizou uma descoberta surpreendente ao capturar um "Anel de Einstein" na galáxia NGC 6505, localizada a cerca de 590 milhões de anos-luz da Terra. Esse fenômeno raro é um exemplo clássico do efeito de lente gravitacional, previsto por Albert Einstein há mais de um século em sua teoria da relatividade geral.


O que é um Anel de Einstein?


O Anel de Einstein ocorre quando a luz de uma galáxia distante é curvada pela gravidade de uma galáxia em primeiro plano, formando um círculo quase perfeito ao redor dela. No caso da NGC 6505, a luz provém de uma galáxia ainda mais distante, a 4,42 bilhões de anos-luz, que se alinha precisamente com a galáxia mais próxima, criando esse efeito visual impressionante .


Importância da Descoberta


Embora os astrônomos já conhecessem a NGC 6505 há muito tempo (desde 1884), esse anel nunca havia sido observado antes. Isso mostra o poder dos instrumentos avançados do Euclides, que está mapeando um terço do céu e observando bilhões de galáxias, na missão de entender a expansão do universo e a influência da matéria e energia escuras.


O Euclides foi lançado com o objetivo principal de estudar as lentes gravitacionais fracas, mas a detecção precoce desse Anel de Einstein indica que sua tecnologia pode revelar ainda mais fenômenos ocultos no cosmos.


O que vem a seguir?


Os cientistas esperam que, nos próximos anos, o Euclides descubra até 100 mil lentes gravitacionais – um aumento gigantesco em relação às menos de mil já catalogadas. Isso pode revolucionar nossa compreensão sobre a matéria escura e a estrutura do universo .

Essa descoberta reforça o legado de Einstein, mostrando que, mesmo 110 anos depois, suas previsões continuam sendo confirmadas por novas tecnologias e observações astronômicas.


Fonte: AP News



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