"Obra de Asfalto no Paraná é Suspensa Após Descoberta de Fósseis Mais Antigos que Dinossauros"
- thacianamariani

- 14 de out.
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Uma obra de pavimentação da rodovia PR-364, localizada entre Irati e São Mateus do Sul, no centro-sul do Paraná, foi paralisada após a descoberta de fósseis de animais pré-históricos, conhecidos como Mesosaurus brasiliensis. Esses fósseis pertencem a uma espécie de lagarto aquático que viveu há cerca de 280 milhões de anos, tornando-se mais antigos que os próprios dinossauros. A interrupção da obra foi determinada pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou riscos de danos ambientais e arqueológicos na região.

Foto: DER-PR - Universidade do Contestado
A pavimentação da PR-364, que já estava com 52,72% dos serviços executados, foi interrompida após a descoberta dos fósseis. O trecho em questão, de 1,6 km, inclui a implantação de um viaduto no entroncamento com a BR-153 e representa um investimento de R$ 23,7 milhões. Atualmente, o tráfego é desviado por via municipal para acessar as rodovias.
A descoberta dos fósseis ocorreu em maio de 2025, durante uma obra na BR-153, e os vestígios foram posteriormente estudados por pesquisadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). O Mesosaurus brasiliensis é uma espécie de réptil aquático que viveu no período Permiano, antes da era dos dinossauros.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), responsável pela rodovia, informou que está estudando soluções para a retomada da obra ou alternativas para a execução, mas ainda não há previsão de um novo cronograma. A obra estava prevista para ser concluída até 28 de novembro, antes da paralisação.
A descoberta dos fósseis mais antigos que dinossauros na região da PR-364 destaca a importância da preservação do patrimônio paleontológico e a necessidade de cautela em projetos de infraestrutura. A colaboração entre órgãos ambientais, arqueológicos e as autoridades responsáveis pela obra é essencial para equilibrar o desenvolvimento com a conservação do patrimônio histórico e científico.
Fonte: TNOnline.



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