O Maior Organismo Vivo do Mundo Está Sob o Solo
- thacianamariani

- 13 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jun.
O Armillaria ostoyae, um fungo subterrâneo nas florestas do Oregon (EUA), se espalha por quase 9 km² e pode ter mais de 8 mil anos.

O maior organismo vivo do mundo é um fungo do gênero Armillaria, conhecido como cogumelo-do-mel (Armillaria ostoyae). Ele ocupa uma vasta área subterrânea na Floresta Nacional de Malheur, nas Montanhas Azuis, no estado do Oregon, EUA.
Tamanho impressionante
Este fungo cobre cerca de 8,9 km², o que equivale a aproximadamente 1.665 campos de futebol. A maior parte do organismo está oculta sob o solo, formando uma rede de filamentos chamada micélio, que se conecta às raízes das árvores. Apenas os cogumelos visíveis são a parte reprodutiva do fungo.
Idade e peso
Estima-se que o fungo tenha entre 2.400 e 8.650 anos, com base em análises genéticas e taxas de crescimento. Seu peso total é impressionante, variando entre 35.000 e 605.000 toneladas, dependendo das estimativas.
Função ecológica
Apesar de seu tamanho impressionante, o Armillaria ostoyae é um parasita que ataca as raízes de árvores coníferas, causando a morte das plantas hospedeiras. No entanto, ele também desempenha um papel crucial na decomposição de matéria orgânica, reciclando nutrientes essenciais para o ecossistema florestal.
Comparação com outros organismos
Embora o Armillaria ostoyae seja o maior organismo vivo em termos de área ocupada, existem outros organismos notáveis:
Pando: Uma colônia clonal de álamos tremoços em Utah, EUA, que ocupa 43 hectares e pesa cerca de 6.615 toneladas. Embora seja geneticamente idêntico, Pando é composto por múltiplos troncos.
Baleia-azul: O maior animal conhecido, com até 30 metros de comprimento e 180 toneladas, mas é um organismo individual, não uma colônia.
Portanto, o Armillaria ostoyae detém o título de maior organismo vivo do planeta, superando até mesmo as gigantescas baleias-azuis em termos de extensão biológica.
As informações desta matéria foram baseadas em estudos publicados por cientistas do Serviço Florestal dos EUA (US Forest Service), artigos científicos revisados por pares, e reportagens de instituições como a National Geographic, BBC e Smithsonian Institution.



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