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O Feitiço de Áquila: curiosidades incríveis sobre esse clássico cult da fantasia medieval

Atualizado: 24 de abr.

Dirigido e produzido por Richard Donner, o mesmo responsável por sucessos como Máquina Mortífera, Os Goonies e Superman.



Sinopse

Em uma Europa medieval envolta por magia e mistério, dois amantes são vítimas de uma maldição cruel lançada por um poderoso bispo. Durante o dia, a bela Isabeau se transforma em um falcão; à noite, o valente Capitão Etienne Navarre assume a forma de um lobo. Assim, estão sempre juntos… mas eternamente separados.

Quando Philippe Gaston, um esperto batedor de carteiras conhecido como "Ratinho", escapa das masmorras de Áquila e cruza o caminho de Navarre, acaba envolvido na jornada do casal para quebrar a maldição. Unidos pelo acaso e pelo destino, os três enfrentam inimigos, traições e forças sobrenaturais numa missão ousada que pode lhes devolver a liberdade e o amor.

Misturando romance, ação e fantasia, O Feitiço de Áquila é uma fábula encantadora sobre coragem, sacrifício e a força de um amor que desafia o tempo e as trevas.


Curiosidades


O Filme

O Feitiço de Áquila (Ladyhawke, 1985) é um daqueles filmes que não brilharam tanto nas bilheteiras, mas conquistaram um lugar cativo nos corações dos fãs com o tempo. Com um orçamento de 20 milhões de dólares, faturou apenas 18,4 milhões nos cinemas. Ainda assim, foi indicado a dois Oscars, mas não levou nenhuma estatueta mas mesmo assim acabou se tornando um verdadeiro filme cult.


Bastidores da produção

Donner tentou tirar o projeto do papel por anos. A produção quase aconteceu na Inglaterra e depois na Tchecoslováquia, mas só saiu do papel quando Warner e Fox aceitaram trabalhar juntas, algo bem raro para a época.


O papel de Navarre quase ficou com Kurt Russell, e o de Phillipe foi oferecido a Sean Penn e Dustin Hoffman antes de Matthew Broderick ser escolhido.


Quando Russell desistiu nos ensaios, Donner ofereceu o papel a Rutger Hauer, que originalmente seria o vilão, o Bispo de Áquila. Sean Connery e Mel Gibson também chegaram a ser cogitados como protagonistas.


A princesa nada convencional

A imagem clássica de princesa, cabelos longos, vestidos esvoaçantes, foi completamente quebrada por Michelle Pfeiffer. Ela mesma sugeriu o corte de cabelo curto e o figurino mais sóbrio para Isabeau. Donner hesitou no início, mas aceitou a proposta. E deu super certo! Pfeiffer estava no auge da carreira após Scarface e trouxe força e originalidade à personagem.


O trailer de 17 metros

Quando Rutger Hauer aceitou o papel por telefone, ele avisou: “Reserve uma vaga para o meu trailer de quase 20 metros”. Donner achou que era brincadeira. Mas não era. O ator realmente construiu seu próprio trailer de 17 metros e o dirigiu pessoalmente até as locações na Itália.


O falcão e o lobo

Na natureza, lobos e falcões são monogâmicos(ficam com um parceiro para a vida toda), o que combina perfeitamente com a história de amor eterno do filme. Três falcões e quatro lobos foram usados nas filmagens, com cuidadores experientes para garantir o bem-estar dos animais. Um dos falcões, que aparece em vários close-ups e no pôster oficial, chamava-se Spike II, e viveu até 2007 em um santuário, onde ganhou o nome de Ladyhawke, recebendo fãs do mundo todo.


Goliath, o garanhão frísio

O cavalo negro de Navarre, Goliath, era um frísio chamado Otelo, com 19 anos e treinado por uma artista de circo. O visual imponente do cavalo encantou tanto o público que a raça frísia se popularizou nos Estados Unidos após o lançamento do filme.


Água congelante

Durante as filmagens nos esgotos de Áquila, Matthew Broderick passou dois dias em água gelada. Em algumas cenas ele usava roupa de mergulho por baixo do figurino, mas em outras, teve que encarar o frio sem proteção. As filmagens aconteceram no outono e inverno europeu, aumentando o desafio.


Armadura de verdade

Rutger Hauer perdeu quase 10 quilos durante as filmagens. O motivo? As armaduras usadas eram feitas de metal de verdade! Além do peso, ele ainda gravava cenas de luta exigentes fisicamente. A produção buscou fidelidade visual, mesmo que o filme não siga uma exatidão histórica.


Um cavalo veloz demais

Em uma cena, Navarre manda Phillipe cavalgar até o castelo e dá um tapa em Goliath. Só que, na primeira tomada, Hauer bateu forte demais no cavalo, que disparou morro acima com Broderick em cima, completamente sem controle. Tudo que a equipe pôde fazer foi esperar que os dois voltassem.


Onde e quando se passa?

A ambientação é uma mistura de locais e épocas da Europa Medieval. Áquila é uma cidade real italiana, mas Isabeau é filha do Conde de Anjou, uma referência à França. A produção dizia se tratar de uma lenda do século XIII. O eclipse que aparece no final pode remeter a 24 de junho de 1256, o mais longo do século XIII. E a pedra na espada de Navarre sugere que ele lutou na Sétima Cruzada (1248–1254).


Mas... é baseado numa lenda?

Apesar do marketing insistir que o filme era baseado em uma lenda medieval real, a verdade é que tudo foi inventado pelo roteirista Edward Khmara. Ele inclusive processou a Warner Bros por vender o filme como uma adaptação de uma lenda antiga, violando seus direitos autorais. O caso foi resolvido fora dos tribunais.


Trilha sonora polêmica

A trilha foi composta por Andrew Powell, da banda de rock progressivo The Alan Parsons Project, o que gerou controvérsia. Muitos acharam que o som eletrônico e moderno não combinava com o tom medieval. Ainda assim, ela virou cult com o tempo.


Erro de Continuidade

Quando Navarre entra na igreja para matar o Bispo, acontece o eclipse solar.(tempo de filme 01h44min49seg). Acontece que houve erro de continuidade, pois 02 (dois) dias antes, a caminho de Áquilla, durante a noite a lua estava cheia, e para acontecer um eclipse solar a lua deve estar na fase Nova e entre Lua Cheia e Lua Nova, aproximadamente passam-se 14 dias.


Que tal rever esse clássico?

O Feitiço de Áquila está disponível no Star+.



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