Naga Cave: A Incrível Ilusão de uma Serpente de Pedra com 100 Mil Anos
- thacianamariani

- 25 de jul.
- 2 min de leitura
Uma serpente petrificada? A ilusão natural que encanta turistas, e confunde curiosos

No coração do Parque Nacional Phu Langka, na província de Bueng Kan, nordeste da Tailândia, esconde‑se uma formação rochosa que impressiona pela semelhança com uma gigantesca serpente de pedra. Conhecida localmente como Naka Cave (ou também “Naga Cave”), essa composição natural tem se tornado um dos maiores atrativos da região, unindo misticismo, curiosidade geológica e turismo em alta.

Onde está e por que é famosa
A Naka Cave fica em Bueng Khong Long District, dentro do Parque Nacional Phu Langka, a estrutura lembra uma cobra enrolada, com “cabeça”, corpo e escamas visíveis em grandes placas rochosas.
O local ganhou notoriedade a partir de 2020, quando as fotos começaram a ser compartilhadas viralmente nas redes sociais, impulsionando o turismo na região. Hotéis e pousadas locais relatam ocupação entre 70 % e 90 % desde então.
Explicação geológica
Apesar das teorias de que seria um fóssil de cobras gigantes como a Titanoboa, especialistas esclarecem que se trata de um fenômeno natural:
O relevo é formado por sandstone com dezenas de milhares de anos (estimado em até 100 000 anos). As longas oscilações térmicas diurnas/frígidas noturnas causam trincas na pedra ("sun cracks"), que se expandem e contraem repetidamente.
A água e a erosão modelam essas fissuras, criando padrão de placas quadradas ou retangulares que lembram escamas de serpente.
Lendas e simbolismo cultural
Na cultura tailandesa e no folclore budista, “Naga” representa uma serpente ancestral e sobrenatural, associada à fertilidade e à proteção das águas.
A formação é vista por muitos como a petrificação de um naga adormecido, imbuída de poder espiritual e significado religioso. Há lendas que dizem que o rio Mekong foi criado pelo deslizar de dois reis naga, que moldaram o território ao passarem pela região.
Turismo e conservação
Em junho de 2024, a Naka Cave foi reaberta ao público após um período de fechamento para recuperação da formação natural, com limite inicial de até 1.000 visitantes por dia (700 presenciais e 300 por reserva).
O local exige reserva antecipada, e atenção às regras: não há permissão para tocar ou grafitar os rochedos, especialmente após incidentes de vandalismo recentes, motivados por pessoas que buscavam “números da sorte da loteria” gravados na pedra .
Fonte: Thaiger.



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