Mãe Batiza Filhas com Nomes de Deusas e Gera Polêmica: “Chamam de Lindo ou de Loucura”

A influenciadora digital Loyane Oliveira, de 29 anos, residente em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, optou por nomes inspirados em deusas da mitologia para suas três filhas, o que provocou uma intensa discussão nas redes sociais. Sua filha mais velha, de 6 anos, chama-se Aurora, em referência à deusa romana do amanhecer. Em novembro de 2024, ao dar à luz gêmeas, Loyane escolheu os nomes Athena, deusa grega da sabedoria, e Ártemis, deusa grega da lua e do parto.

Loyane, Aurora, Athena e Ártemis — Foto: Arquivo pessoal

Ao compartilhar essas escolhas em seu perfil no Instagram, @maedasdeusas, Loyane recebeu uma variedade de reações. Enquanto alguns seguidores elogiaram a originalidade e o significado profundo dos nomes, outros expressaram preocupações sobre possíveis dificuldades que as crianças poderiam enfrentar no futuro, como bullying ou problemas de pronúncia. Inicialmente, Loyane sentiu-se incomodada com as críticas, mas posteriormente adotou uma postura mais resiliente, afirmando que a decisão sobre os nomes é pessoal e que não deve ser influenciada por opiniões alheias.

A escolha de nomes únicos ou pouco comuns para filhos não é um fenômeno isolado. Em São Paulo, a advogada Daniele Pereira Brandão Xavier registrou sua filha com o nome Amayomi, inédito no país, após obter autorização especial do cartório.

Outro caso notável ocorreu na Inglaterra, onde uma mãe decidiu nomear seu filho como Lúcifer, gerando debates sobre os limites na escolha de nomes e as possíveis implicações sociais para a criança.

Especialistas em onomástica, o estudo dos nomes próprios, apontam que nomes incomuns podem destacar a individualidade, mas também podem trazer desafios relacionados à adaptação social. É essencial que os pais considerem não apenas o significado e a originalidade do nome, mas também as possíveis repercussões na vida cotidiana da criança.

Em última análise, a decisão sobre o nome de um filho é profundamente pessoal e reflete as crenças, valores e desejos dos pais. Embora a originalidade seja valorizada, é crucial equilibrá-la com a consideração sobre o bem-estar futuro da criança, garantindo que o nome escolhido seja uma fonte de orgulho e não de adversidade.