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Maiores mamíferos terrestres ressurgindo após um século no Rio de Janeiro

Atualizado: 21 de jul.

O maior mamífero terrestre da América do Sul, foi flagrado pela primeira vez em mais de 100 anos em vida livre no estado do Rio de Janeiro.

Considerado extinto, maior mamífero continental ressurge após 100 anos. Foto: Ascom-Instituto Estadual do Ambiente/Divulgação
Considerado extinto, maior mamífero continental ressurge após 100 anos. Foto: Ascom-Instituto Estadual do Ambiente/Divulgação


 Retorno surpreendente após um século

  • O último registro da espécie no RJ ocorreu em 1914, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Desde então, a anta era considerada localmente extinta.


  • Em 2025, armadilhas fotográficas instaladas pelo INEA no Parque Estadual Cunhambebe, na Costa Verde, capturaram 108 imagens da espécie, inclusive grupos de até três indivíduos, incluindo uma mãe com filhote, sugerindo uma população espontânea e bem estabelecida.


  • A presença ocorreu sem programas formais de reintrodução direta, indicando um retorno natural, possivelmente por dispersão a partir de populações próximas em áreas de Mata Atlântica preservada.


Importância ecológica da anta

  • A anta pode pesar até 250 kg, ou até 320 kg segundo alguns relatos recentes.


  • Atua como "jardineira da floresta", dispersando sementes e contribuindo para a regeneração natural da Mata Atlântica; também abre trilhas na vegetação densa, beneficiando outras espécies.


  • O retorno sugere que as unidades de conservação (como o Parque Cunhambebe) estão cumprindo seu papel ao oferecer habitat suficiente e funcional para grandes mamíferos.


📍 Projeto Refauna e esforços de conservação

  • O Projeto Refauna tem reintroduzido antas desde 2017 na Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA), com pelo menos 8 indivíduos já adaptados e reproduzindo em vida livre; o projeto visa criar populações viáveis que possam migrar para outras áreas da Mata Atlântica

    .

  • Apesar dessas ações, os registros em Cunhambebe foram espontâneos, sem solturas diretas naquele local, o que reforça a ideia de que a biodiversidade está se restabelecendo de forma natural.


O retorno da anta ao Rio de Janeiro é um marco histórico para a conservação, sinalizando que esforços de proteção da Mata Atlântica podem, sim, reativar ecossistemas equilibrados. A presença espontânea de um animal tão grande e vital para o ambiente é prova de que a natureza ainda pode se regenerar, quando inserida em áreas protegidas e conectadas.

Se quiser, posso contar mais sobre outros mamíferos ou espécies que estão sendo reintroduzidas ou recolonizando a Mata Atlântica no RJ!


Fonte: Agência Brasil


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