Eles Voltaram! Lobo Gigante É Clonado e Colossal Quer Trazer Mamutes e Dodôs de Volta
- thacianamariani
- 8 de abr.
- 2 min de leitura
Tecnologia de ponta transforma ficção em realidade e promete trazer de volta ícones do passado da Terra.

A empresa de biotecnologia Colossal Biosciences alcançou um marco histórico ao anunciar o nascimento de três filhotes de lobo gigante (dire wolf), uma espécie extinta há mais de 12.500 anos. Os filhotes, batizados de Rômulo, Remo e Khaleesi, foram gerados utilizando técnicas avançadas de edição genética. Os cientistas recuperaram DNA de fósseis antigos e editaram geneticamente 20 genes do lobo cinzento para corresponder às características do lobo gigante. Os embriões resultantes foram implantados em cadelas que deram à luz os filhotes, que agora estão sendo criados em uma reserva nos Estados Unidos.
Este feito representa o primeiro caso confirmado de "desextinção" de uma espécie. Os lobos gigantes, que inspiraram os huargos da série "Game of Thrones", são conhecidos por seu tamanho avantajado, pelagem distinta e mandíbulas poderosas. Embora os filhotes apresentem características físicas semelhantes às dos lobos gigantes originais, especialistas observam que eles não possuem os comportamentos aprendidos de seus predecessores e, portanto, não podem desempenhar exatamente o mesmo papel ecológico.
Os filhotes de lobo gigante nasceram em duas datas distintas:
Rômulo e Remo: nascidos em 1º de outubro de 2024.
Khaleesi: nascida em 30 de janeiro de 2025.
Atualmente, Rômulo e Remo têm aproximadamente seis meses de idade, enquanto Khaleesi tem cerca de dois meses.
Veja o vídeo desde filhotinhos até os 5 meses.
Reprodução: Colossal Biosciences
Além do lobo gigante, a Colossal Biosciences está empenhada em projetos para reviver outras espécies extintas. A empresa planeja trazer de volta o mamute-lanoso, utilizando células-tronco de elefantes asiáticos modificadas geneticamente para expressar traços dos mamutes. A expectativa é que o primeiro filhote híbrido de mamute nasça até 2028.

Outro projeto em andamento visa a ressurreição do dodô, ave extinta no século XVII. A empresa pretende sequenciar o DNA de parentes vivos do dodô e editar geneticamente espécies atuais para refletir as características da ave desaparecida.

Esses avanços da Colossal Biosciences destacam o potencial da biotecnologia na conservação e possível restauração de espécies extintas, embora também levantem questões éticas e práticas sobre a reintrodução dessas espécies em ecossistemas modernos.
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