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Dente do Siso: A Nova Fronteira no Combate ao Alzheimer?

Pesquisas revelam que a polpa do dente do siso é rica em células-tronco com potencial para regenerar tecidos cerebrais e revolucionar o tratamento de doenças neurodegenerativas.



A medicina regenerativa está constantemente buscando fontes acessíveis e eficazes para a obtenção de células-tronco, e os dentes do siso emergem como uma opção promissora. Pesquisas recentes indicam que a polpa desses dentes contém células-tronco capazes de se diferenciar em diversos tipos celulares, incluindo neurônios. Essa descoberta abre novas possibilidades para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.


O que são células-tronco da polpa dental?

A polpa dental, localizada no interior dos dentes, é rica em células-tronco mesenquimais. Essas células possuem a capacidade de se transformar em diferentes tipos celulares, como osso, cartilagem e tecido neural. O processo de extração dessas células a partir dos dentes do siso é relativamente simples e não invasivo, tornando-os uma fonte prática para pesquisas e aplicações clínicas. 


Avanços na pesquisa contra o Alzheimer

Estudos preliminares demonstraram que as células-tronco derivadas da polpa dental podem se diferenciar em células neurais funcionais. Em modelos animais, essas células mostraram potencial na regeneração de tecidos cerebrais e na melhora das funções cognitivas, sugerindo uma possível aplicação no tratamento de doenças como o Alzheimer.


Armazenamento e aplicações futuras

Com o avanço das pesquisas, clínicas especializadas já oferecem serviços de coleta e armazenamento de células-tronco provenientes dos dentes do siso. A criopreservação dessas células permite sua utilização futura em terapias regenerativas, oferecendo uma alternativa personalizada e menos suscetível a rejeições imunológicas.


O que antes era considerado um resquício evolutivo sem utilidade, agora se apresenta como uma ferramenta valiosa na luta contra doenças degenerativas. O dente do siso, com sua rica fonte de células-tronco, pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento de terapias inovadoras para o Alzheimer e outras condições neurológicas.



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