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Arroz e Peixe: A Harmonia Sustentável nos Campos da Indonésia

Como agricultores indonésios transformam arrozais inundados em sistemas produtivos e ecológicos.


foto: google
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Na Indonésia, uma prática agrícola milenar tem ganhado destaque: a integração da criação de peixes nos campos de arroz inundados. Essa técnica, conhecida como rizipiscicultura, combina o cultivo de arroz com a criação de peixes em áreas alagadas, criando um sistema produtivo sustentável que beneficia tanto os agricultores quanto o meio ambiente.


O Sistema de Rizipiscicultura


A rizipiscicultura é uma forma de aquaponia que utiliza os campos de arroz inundados para criar peixes, como carpas e bagres-ambulantes. Nesse sistema, os peixes desempenham vários papéis importantes:


  • Controle de pragas: Os peixes se alimentam de insetos e larvas que poderiam prejudicar o arroz.


  • Fertilização natural: Os dejetos dos peixes fornecem nutrientes essenciais para o crescimento do arroz.


  • Oxigenação da água: O movimento dos peixes ajuda a manter a água oxigenada, beneficiando as raízes do arroz.


Além disso, os arrozais oferecem sombra e alimento para os peixes, criando um ambiente propício para ambos. Esse equilíbrio natural resulta em uma produção mais eficiente e sustentável.


Benefícios para os Agricultores e o Meio Ambiente


A adoção da rizipiscicultura traz diversos benefícios:


  • Aumento da produtividade: A combinação de arroz e peixe pode aumentar a produção total por hectare, proporcionando uma fonte adicional de renda, com a venda de peixes para os agricultores.


  • Redução do uso de pesticidas: A presença de peixes ajuda a controlar naturalmente as pragas, diminuindo a necessidade de produtos químicos.


  • Sustentabilidade ambiental: O sistema integrado promove a reciclagem de nutrientes e reduz o impacto ambiental da agricultura convencional.


A integração entre arroz e peixe demonstra que é possível aliar produtividade, economia e preservação ambiental, servindo de inspiração para sistemas agrícolas mais sustentáveis ao redor do mundo.


Fonte: Correio do Estado



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