11 ditados populares que costumamos falar de forma errada:
- thacianamariani

- 16 de dez. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 24 de ago.

Você sabia que existem vários ditados populares que falamos de forma errada? Ao longo da história, esses ditados foram distorcidos, com algumas palavras sendo trocadas, mas continuaram a ser usados da mesma forma, às vezes com o mesmo significado e em outras ocasiões, com um significado totalmente diferente. Muitas dessas expressões se popularizaram mesmo com as alterações, e acabaram se consolidando como parte do nosso vocabulário cotidiano. Vamos conhecer alguns desses ditados distorcidos e aprender suas formas corretas?
Quem não tem cão, caça com gato - O ditado correto é “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, caça sozinho.
Quem tem boca vai à Roma - O ditado correto é “Quem tem boca vaia Roma”. A versão popularizada diz que, com perguntas, é possível chegar a qualquer lugar, sugerindo que a comunicação pode levar a respostas ou soluções. No entanto, a forma original tem um significado diferente: ela se refere ao ato de vaiar os erros cometidos pelos imperadores romanos na antiguidade, quando o povo utilizava as vaias como forma de protesto.
Cor de burro quando foge - A expressão correta é "Corro de burro quando foge". A forma "cor de burro quando foge" não faz sentido, pois a palavra "cor" não se encaixa no contexto da frase. O significado original da expressão é utilizado para se referir a algo que não tem explicação, algo confuso ou sem sentido, assim como o comportamento errático de um burro fugindo.
Quem pariu Mateus que balance - A expressão possui algumas variações originais, como "Quem pariu mantém e balance", "Quem pariu e bateu que balance" ou "Quem pariu os teus que balance". Todas essas versões têm o mesmo significado: a responsabilidade sobre os filhos ou algo criado é exclusivamente dos pais, ou seja, quem gerou ou criou, deve assumir as consequências.
São ossos do ofício - É, na verdade, uma distorção de "São ócios do ofício". A forma correta se refere aos momentos de tédio ou inatividade que podem ocorrer no trabalho, enquanto a versão errada se transformou para significar as partes mais difíceis e complicadas das tarefas, o que acaba invertendo o significado original.
Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão - É uma versão distorcida de "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão". Essa rima vem de uma parlenda antiga, do tempo do Brasil Colônia: "Batatinha quando nasce / Deita rama pelo chão; Mulatinha quando deita / Bota a mão no coração". A expressão original descreve como a batata, ao nascer, espalha suas raízes e folhas pelo solo.
Enfiou o pé na jaca - Tem sua origem na forma "Enfiou o pé no jacá". Jacás eram cestos de palha, usados para armazenar frutas e legumes, e ficavam em frente aos bares nos tempos antigos. Quando alguém bebia demais, era comum que, ao sair do bar, a pessoa acabasse tropeçando nesses cestos. Hoje, a expressão "enfiar o pé na jaca" significa se meter em problemas ou cometer um erro.
Cuspido e escarrado - O correto é "Esculpido em Carrara", referindo-se ao mármore de alta qualidade da região de Carrara, na Itália. A expressão indica que alguém é fisicamente muito parecido com outra pessoa, como se tivesse sido esculpido em um material nobre. Alguns também acreditam que a forma original poderia ser "esculpido e encarnado", para enfatizar a semelhança.
Fonte: SCTODODIA



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